Para verem como funciona a minha mente, tantas vezes demente.
Pensamentos elaboradamente parvos com uma pitada de estupidez por vezes coberta de idiotice em pó... da doce e boa!
Perto da hora do almoço vejo uma foto de uma senhora com um punhado de barbies na mão, no site da RTP
"Rosa Vieira coleccionadora de Barbies de Alcanena" esta frase encerra todo um potencial poético
penso em como se poderia fazer um livro inteiro só neste registo
Rosa Vieira coleccionadora de Barbies de Alcanena...
Idalino Murteira coleccionador de Action Men de Alcabideche..
Marcolina Afonso colecionadora de nenucos de Barcarena..
Lúcilio Espinheiro colecionador de Transformers de Peniche!
E por aí fora...
Pouco depois penso em como logo a seguir ao dia da mulher vem o aniversário da Barbie, poético, irónico ou simplesmente parvo?
Vamos celebrar a igualdade a emancipação, a mulher como ser mistico belo inteligente e capaz! Criar a consciência do papel fundamental da mulher na sociedade! Pronto já está! E agora no dia a seguir, hummmm!
Olha vamos festejar o aniversário da Barbie! Celebrar a boneca do cabelo louro da maquilhagem! Da magreza extrema do corpo irreal, enfim...
Acho que hoje vi poesia em tudo!
segunda-feira, 9 de março de 2009
quinta-feira, 5 de março de 2009
Vi no blog do Pedro Ribeiro e soube através do Twitter da Ana Francisco não resisto a colocar aqui
e não não gosto de Coca-Cola. Mas gosto da mensagem e muito!
Sim 1,87 e 87 Kg e a lágrima esteve cá no cantinho do olho.
e não não gosto de Coca-Cola. Mas gosto da mensagem e muito!
Sim 1,87 e 87 Kg e a lágrima esteve cá no cantinho do olho.
terça-feira, 3 de março de 2009
Conhecer estranhos a cultura Portuguesa
Tive a tempos uma conversa com um dos meus colegas que está na Noruega em que se falou na receptividade a falar com estranhos.
Conta-me ele que apesar de um país de carácter muito mais frio e reservado que Portugal e outros países latinos na Noruega a receptividade a um contacto de um estranho é muito superior ao de Portugal, especialmente no caso das mulheres.
Penso que em Portugal prevalece na nossa mente o "não fales com estranhos" que nos é passado em criança, somos também desconfiados e assustados com as intenções de quem nos aborda.
Se é verdade que devemos estar atentos a possíveis perigos que possam advir de conhecer um estranho, não estamos por outro lado a limitar muito a nossa interacção social?
Pessoalmente tenho a teoria de que muita da infelicidade conjugal e amorosa passa por esta escassez do número de pessoas que conhecemos.
Muitas pessoas acabam por se casar ou relacionar com alguém que pode não ser compatível.
Fazem-no apenas porque é a mais agradável das pessoas que conheceu, e o medo de ficar sozinho atacou inconscientemente.
Nunca estivemos tão juntos e nunca fomos tão sozinhos.
Imaginemos todos que por um qualquer motivo queremos alargar o nosso círculo de amigos.
Pensem onde poderiam conhecer pessoas novas.
Pode ser assustador, perceber que no nosso dia a dia são raríssimas as oportunidades para conhecer alguém novo, eliminemos o abordar de alguém estranho no supermercado no shopping na rua etc. O que sobra?
Eu faço esse exercício e no meu caso sobra muito pouco...
Se juntarmos a isso a inexistência de predisposição natural de aceitar a abordagem.
E a timidez de a fazer, que resulta da resposta habitualmente antipática. Temos como resultado muitas angustias e felicidades perdidas em oportunidades que nunca o chegam a ser...
Conta-me ele que apesar de um país de carácter muito mais frio e reservado que Portugal e outros países latinos na Noruega a receptividade a um contacto de um estranho é muito superior ao de Portugal, especialmente no caso das mulheres.
Penso que em Portugal prevalece na nossa mente o "não fales com estranhos" que nos é passado em criança, somos também desconfiados e assustados com as intenções de quem nos aborda.
Se é verdade que devemos estar atentos a possíveis perigos que possam advir de conhecer um estranho, não estamos por outro lado a limitar muito a nossa interacção social?
Pessoalmente tenho a teoria de que muita da infelicidade conjugal e amorosa passa por esta escassez do número de pessoas que conhecemos.
Muitas pessoas acabam por se casar ou relacionar com alguém que pode não ser compatível.
Fazem-no apenas porque é a mais agradável das pessoas que conheceu, e o medo de ficar sozinho atacou inconscientemente.
Nunca estivemos tão juntos e nunca fomos tão sozinhos.
Imaginemos todos que por um qualquer motivo queremos alargar o nosso círculo de amigos.
Pensem onde poderiam conhecer pessoas novas.
Pode ser assustador, perceber que no nosso dia a dia são raríssimas as oportunidades para conhecer alguém novo, eliminemos o abordar de alguém estranho no supermercado no shopping na rua etc. O que sobra?
Eu faço esse exercício e no meu caso sobra muito pouco...
Se juntarmos a isso a inexistência de predisposição natural de aceitar a abordagem.
E a timidez de a fazer, que resulta da resposta habitualmente antipática. Temos como resultado muitas angustias e felicidades perdidas em oportunidades que nunca o chegam a ser...
O Caso da Fruta
O famoso caso da fruta, está para ser arquivado. A Compal já reagiu.
Acaba de Lançar o Compal de "pink lady" para o árbitro ocupado que quer a fruta já descascada prontinha a consumir.
A campanha publicitária vai contar com o Pedro Proença e filho com o famoso slogan "Pai já comeste fruta hoje?"
O guarda redes do Chelsea Hilário diz hoje que "Quaresma precisa de ser acarinhado". Pois devia ter sido árbitro em Portugal não lhe ia faltar a fruta "descascadinha".
Acaba de Lançar o Compal de "pink lady" para o árbitro ocupado que quer a fruta já descascada prontinha a consumir.
A campanha publicitária vai contar com o Pedro Proença e filho com o famoso slogan "Pai já comeste fruta hoje?"
O guarda redes do Chelsea Hilário diz hoje que "Quaresma precisa de ser acarinhado". Pois devia ter sido árbitro em Portugal não lhe ia faltar a fruta "descascadinha".
"Intelligent sexy"
Na cultura americana as pessoas inteligentes são normalmente vistas como nerds. No entanto começa a existir uma nova cultura da inteligência e do brilhantismo como algo "cool". Isto é bem visível nas séries de maior sucesso que são transmitidas por todo o mundo. Senão vejamos
House - um médico brilhante rodeado de outros igualmente brilhantes
Prision break - Scofield é um engenheiro genial, e tem uma mente extraordinária que lhe permite perceber como tudo funciona muito rapidamente, e que utiliza sucessivamente como a sua maior arma.
Lost- Jack é mais um médico de sucesso, que faz da sua inteligência o maior recurso.
Bones - Um grupo de cientistas de topo desvenda crimes, sendo a DR Bones o expoente máximo.
Chuck - Chuck é um génio informático que estudou em Harvard, torna-se tão importante ao utilizar a sua inteligência com os duros físicos e bem treinados parceiros.
CSI's - mais uma vez cientistas a descobrir crimes.
Entre outros exemplos...
Da que pensar... A inteligência e capacidade ciêntifica é retratada como cool e até sexy!
Em portugal o que é que a cultura popular passa como sexy e cool?
Ter um bom carro, ser um "bom vivant" ser mais esperto que os outros.
Fazer menos e parecer melhor do que o que é.
Fugir aos impostos, não ter responsabilidades..
Enfim quem nunca ouviu a expressão "Ele é que a leva direita" aplicada a alguém com uma das características acima?.
Ser inteligente já foi e ás vezes ainda é um estigma, quando não se é um "nerd".
Muitos jovens não exploram as suas capacidades porque ser inteligente não é cool. Não se aplicam na escola porque ser marrão não é sexy.
Esta mudança na cultura popular que retrata o sucesso não apenas como dinheiro ou coisas, mas com capacidades pode ser muito importante.
Especialmente neste cenário de crise, as capacidades podem servir para muita coisa, e não só para resolver crimes, ou combater organizações subversivas.
A inteligência é sexy a ciência é cool!
Serve para muita coisa desde gerar riqueza, conforto, melhorias da qualidade de vida, até desvendar homicídios, ser espião ou fugir de prisões e combater "companhias".
Eu sou um cientista, e as primeiras personagens que em criança me mostrou que saber coisas podia ser fixe chamavam-se "MacGyver" e "Indiana Jones", nunca quis ser um nerd de óculos ou um rato de biblioteca. Mas ali via que podia saber muito e ser fixe ao mesmo tempo.
Façamos a cultura do "intelligent sexy", levemos as nossas crianças a acharem aprender fixe. E termos um pais melhor.
House - um médico brilhante rodeado de outros igualmente brilhantes
Prision break - Scofield é um engenheiro genial, e tem uma mente extraordinária que lhe permite perceber como tudo funciona muito rapidamente, e que utiliza sucessivamente como a sua maior arma.
Lost- Jack é mais um médico de sucesso, que faz da sua inteligência o maior recurso.
Bones - Um grupo de cientistas de topo desvenda crimes, sendo a DR Bones o expoente máximo.
Chuck - Chuck é um génio informático que estudou em Harvard, torna-se tão importante ao utilizar a sua inteligência com os duros físicos e bem treinados parceiros.
CSI's - mais uma vez cientistas a descobrir crimes.
Entre outros exemplos...
Da que pensar... A inteligência e capacidade ciêntifica é retratada como cool e até sexy!
Em portugal o que é que a cultura popular passa como sexy e cool?
Ter um bom carro, ser um "bom vivant" ser mais esperto que os outros.
Fazer menos e parecer melhor do que o que é.
Fugir aos impostos, não ter responsabilidades..
Enfim quem nunca ouviu a expressão "Ele é que a leva direita" aplicada a alguém com uma das características acima?.
Ser inteligente já foi e ás vezes ainda é um estigma, quando não se é um "nerd".
Muitos jovens não exploram as suas capacidades porque ser inteligente não é cool. Não se aplicam na escola porque ser marrão não é sexy.
Esta mudança na cultura popular que retrata o sucesso não apenas como dinheiro ou coisas, mas com capacidades pode ser muito importante.
Especialmente neste cenário de crise, as capacidades podem servir para muita coisa, e não só para resolver crimes, ou combater organizações subversivas.
A inteligência é sexy a ciência é cool!
Serve para muita coisa desde gerar riqueza, conforto, melhorias da qualidade de vida, até desvendar homicídios, ser espião ou fugir de prisões e combater "companhias".
Eu sou um cientista, e as primeiras personagens que em criança me mostrou que saber coisas podia ser fixe chamavam-se "MacGyver" e "Indiana Jones", nunca quis ser um nerd de óculos ou um rato de biblioteca. Mas ali via que podia saber muito e ser fixe ao mesmo tempo.
Façamos a cultura do "intelligent sexy", levemos as nossas crianças a acharem aprender fixe. E termos um pais melhor.
Últimas sobre o Amoooorrr
Já que hoje é o dia dos corações por todo o lado, do vermelho do cor de rosa dos ursinhos de peluche velas e afins. Vou falar do que tenho aprendido sobre o Amor ultimamente.
Facto nº 1 - O poder é um grande afrodisíaco, lição aprendida com a vida íntima de Salazar.
Uma questão está na minha cabeça desde segunda feira à noite. O que será que passa nas cabeças das senhoras de idade que dizem querer "Um Salazar em cada esquina" hummmm?!
Facto nº 2- O Amor é uma competição, esta vem do dia dos namorados. Este dia é um terror, primeiro os sem namorada como eu, são lembrados a cada passo que toda o resto do mundo parece ter, uma espécie de desfile.
Depois quando se têm namorada, aí entramos no campeonato das prendas e dos gestos românticos, será que é o suficiente? Ou a amiga dela vai receber algo melhor, ou ser surpreendida com mais classe e romantismo.
Facto nº 3 - O coraçãozito dos postais? Pois é! A representação que conhecemos do coração não vem da anatomia do coração humano, mas sim da representação das nádegas femininas! No fundo no fundo o romantismo acaba por ser só taradice...
Um bom dia para os Apaixonados!
Facto nº 1 - O poder é um grande afrodisíaco, lição aprendida com a vida íntima de Salazar.
Uma questão está na minha cabeça desde segunda feira à noite. O que será que passa nas cabeças das senhoras de idade que dizem querer "Um Salazar em cada esquina" hummmm?!
Facto nº 2- O Amor é uma competição, esta vem do dia dos namorados. Este dia é um terror, primeiro os sem namorada como eu, são lembrados a cada passo que toda o resto do mundo parece ter, uma espécie de desfile.
Depois quando se têm namorada, aí entramos no campeonato das prendas e dos gestos românticos, será que é o suficiente? Ou a amiga dela vai receber algo melhor, ou ser surpreendida com mais classe e romantismo.
Facto nº 3 - O coraçãozito dos postais? Pois é! A representação que conhecemos do coração não vem da anatomia do coração humano, mas sim da representação das nádegas femininas! No fundo no fundo o romantismo acaba por ser só taradice...
Um bom dia para os Apaixonados!
Aroma de Mulher
Ocorre-me que cada mulher tem o seu aroma...
Como cada flor, quando o perfume se esgota, a mulher cheira... a ela! E como é doce esse cheiro quando essa flor mulher habita o nosso coração...
Há mulheres que têm um cheiro doce na pele, um aroma adocicado, outras um cheiro quente fogoso... Não tenho um bom olfacto, e muitas vezes as flores não me revelam o seu aroma.
Mas as mulheres que plantaram flores no meu coração... Essas sempre me mostraram o seu aroma, para lá do perfume... no doce contacto da pele, libertado pela respiração acelerada. Apurado por um abraço profundo por um beijo molhado! Sim esse cheiro fica, aquece, ás vezes excita, é erótico.
Outras conforta adoça, é carinhoso. É único de cada mulher e pode ser o mais belo dos aromas...
Como cada flor, quando o perfume se esgota, a mulher cheira... a ela! E como é doce esse cheiro quando essa flor mulher habita o nosso coração...
Há mulheres que têm um cheiro doce na pele, um aroma adocicado, outras um cheiro quente fogoso... Não tenho um bom olfacto, e muitas vezes as flores não me revelam o seu aroma.
Mas as mulheres que plantaram flores no meu coração... Essas sempre me mostraram o seu aroma, para lá do perfume... no doce contacto da pele, libertado pela respiração acelerada. Apurado por um abraço profundo por um beijo molhado! Sim esse cheiro fica, aquece, ás vezes excita, é erótico.
Outras conforta adoça, é carinhoso. É único de cada mulher e pode ser o mais belo dos aromas...
O caderno
Folha branca de papel, vida por viver, história por escrever...
Quero preencher-te com um poema que emocione, desenhar figuras cheias de cores, perfumar-te até com um doce aroma.
Histórias emocionantes, aventuras, palavras densas, palavras leves, doces de humor...
Porque estás tão vazia? Quando quero tanto escrever-te! riscar-te!
Teimas em fugir da minha caneta, em passar em branco, em passar á folha seguinte quando tanto espaço ficou desaproveitado.
Porque vem este vento? Certo! Pontual! Que vai virando folhas do meu caderno que não preenchi.
E uma folha a menos fica, cada vez menos, cada vez com menos espaço, com menos possibilidades. Não sei quantas folhas faltam neste caderno. Mas é urgente escrever, marcar, riscar ou até mesmo rasgar.
Só não pode ficar em branco por usar... numa prateleira de onde nunca ninguém o vai tirar...
Quero preencher-te com um poema que emocione, desenhar figuras cheias de cores, perfumar-te até com um doce aroma.
Histórias emocionantes, aventuras, palavras densas, palavras leves, doces de humor...
Porque estás tão vazia? Quando quero tanto escrever-te! riscar-te!
Teimas em fugir da minha caneta, em passar em branco, em passar á folha seguinte quando tanto espaço ficou desaproveitado.
Porque vem este vento? Certo! Pontual! Que vai virando folhas do meu caderno que não preenchi.
E uma folha a menos fica, cada vez menos, cada vez com menos espaço, com menos possibilidades. Não sei quantas folhas faltam neste caderno. Mas é urgente escrever, marcar, riscar ou até mesmo rasgar.
Só não pode ficar em branco por usar... numa prateleira de onde nunca ninguém o vai tirar...
À Espera nas Nuvens de Algodão...
Nuvens de algodão
Farrapos de esperança
Um tecido no meu coração,
Um desejo...uma aliança.
Um encontro, uma vida.
Esfuma-se não quer ser,
plena, simples ...preenchida.
Deixa-se apenas acontecer...
Pessoas simplesmente!
Tão singelo o resultado,
para este problema premente
que deixa o pensador derrotado.
Paredes de labor,
suaves brisas da natureza...
O frio o calor.
Vão dando alguma beleza.
À espera... à procura...
dos encontros que haverão de vir
de nova doce loucura
de tudo o que ainda se vai sentir!
Farrapos de esperança
Um tecido no meu coração,
Um desejo...uma aliança.
Um encontro, uma vida.
Esfuma-se não quer ser,
plena, simples ...preenchida.
Deixa-se apenas acontecer...
Pessoas simplesmente!
Tão singelo o resultado,
para este problema premente
que deixa o pensador derrotado.
Paredes de labor,
suaves brisas da natureza...
O frio o calor.
Vão dando alguma beleza.
À espera... à procura...
dos encontros que haverão de vir
de nova doce loucura
de tudo o que ainda se vai sentir!
A Força
Fixo o horizonte... sinto-me arrepiar!
Ameaça com dor e possível sofrimento!
Mas só consigo pensar...
Num doce momento.
Na felicidade de alguns instantes
Pequenas gotas de prazer
Talvez fugazes,... inconstantes
Mas sem elas o que é viver ?
Arrisco tudo quero entrar, sentir!
Correr o risco, aguentar o caminho!
Para me sentir então a pairar,... a sorrir.
Mesmo que caia logo a seguir.
E me estatele em mais um espinho
Sim entro! Faço-me á empreitada.
É grande a força que me empurra
Que me expulsa da sua morada!
Que não me quer, que me esmurra.
Paciente aguardo outro dia...
Alimento as forças persevero
Talvez aproveite uma acalmia
Ou então simplesmente espero
Que a minha vontade prevaleça
E que por maior que seja o receio
O risco... aquela força.
Consiga chegar ao que anseio.
E sentir a alegria a emoção, o prazer
A adrenalina, a excitação
Enfim viver!
Ameaça com dor e possível sofrimento!
Mas só consigo pensar...
Num doce momento.
Na felicidade de alguns instantes
Pequenas gotas de prazer
Talvez fugazes,... inconstantes
Mas sem elas o que é viver ?
Arrisco tudo quero entrar, sentir!
Correr o risco, aguentar o caminho!
Para me sentir então a pairar,... a sorrir.
Mesmo que caia logo a seguir.
E me estatele em mais um espinho
Sim entro! Faço-me á empreitada.
É grande a força que me empurra
Que me expulsa da sua morada!
Que não me quer, que me esmurra.
Paciente aguardo outro dia...
Alimento as forças persevero
Talvez aproveite uma acalmia
Ou então simplesmente espero
Que a minha vontade prevaleça
E que por maior que seja o receio
O risco... aquela força.
Consiga chegar ao que anseio.
E sentir a alegria a emoção, o prazer
A adrenalina, a excitação
Enfim viver!
A Estrela
Certa noite descobri no céu uma estrela.
Por um feliz acaso... uma simples coincidência.
Olhei e estava lá, nem sei porque me chamou a atenção... um pequeno cintilar, uma forma diferente talvez.
Comecei a observá-la intrigado, e cada dia que olhava, maior era o seu brilho.
Todas as noites olhava para o céu e descobria algo novo, uma nova tonalidade um novo calor, um brilho cada vez mais hipnotizante.
Noite após noite, olhei o percurso que ela desenhou no céu para todos verem.
Num vício de curiosidade e de descoberta segui-o, até ao fim, e fiquei á espera...
Á espera que ela brilhasse mais um pouco, salpicasse a noite de mais um momento, uma sensação.
Então levado pela sede de conhecer mais arrisquei, e de telescópio em punho tentei chegar perto dela.
Queria vê-la de perto, tocá-la, brilhar com ela, ser por uns instantes também uma estrela e brilhar junto à minha descoberta.
Observei, senti que falava para mim! Pela primeira vez havia brilho que só os meus olhos viam, que se colou a mim, e nesses pequenos instantes também brilhei.
Então um certo dia construi um foguetão! Pensei chegar lá, tracei o plano da viagem.
E quando estava prestes a partir, olhei para o céu e ela não estava lá.
Onde foi parar a minha descoberta? Onde brilha agora a estrela?
Continuei a procurá-la, olhando para o céu. A lente do telescópio sempre escura, sem nada encontrar.
Deixou de brilhar? Esconde-se de mim? Não é digno o meu olhar? Brilha noutro firmamento para outros olhos talvez...
Quis brilhar com a estrela, tocar-lhe!
Percebi que não se alcançam as estrelas... ficou o brilho que ainda cintila na minha mente...
Ficou a vontade de encontrar um dia, num acaso, aquele brilho.
Não no céu mas na terra aqui um dia, uns minutos... num olhar...
Por um feliz acaso... uma simples coincidência.
Olhei e estava lá, nem sei porque me chamou a atenção... um pequeno cintilar, uma forma diferente talvez.
Comecei a observá-la intrigado, e cada dia que olhava, maior era o seu brilho.
Todas as noites olhava para o céu e descobria algo novo, uma nova tonalidade um novo calor, um brilho cada vez mais hipnotizante.
Noite após noite, olhei o percurso que ela desenhou no céu para todos verem.
Num vício de curiosidade e de descoberta segui-o, até ao fim, e fiquei á espera...
Á espera que ela brilhasse mais um pouco, salpicasse a noite de mais um momento, uma sensação.
Então levado pela sede de conhecer mais arrisquei, e de telescópio em punho tentei chegar perto dela.
Queria vê-la de perto, tocá-la, brilhar com ela, ser por uns instantes também uma estrela e brilhar junto à minha descoberta.
Observei, senti que falava para mim! Pela primeira vez havia brilho que só os meus olhos viam, que se colou a mim, e nesses pequenos instantes também brilhei.
Então um certo dia construi um foguetão! Pensei chegar lá, tracei o plano da viagem.
E quando estava prestes a partir, olhei para o céu e ela não estava lá.
Onde foi parar a minha descoberta? Onde brilha agora a estrela?
Continuei a procurá-la, olhando para o céu. A lente do telescópio sempre escura, sem nada encontrar.
Deixou de brilhar? Esconde-se de mim? Não é digno o meu olhar? Brilha noutro firmamento para outros olhos talvez...
Quis brilhar com a estrela, tocar-lhe!
Percebi que não se alcançam as estrelas... ficou o brilho que ainda cintila na minha mente...
Ficou a vontade de encontrar um dia, num acaso, aquele brilho.
Não no céu mas na terra aqui um dia, uns minutos... num olhar...
Discorro
Liberto a mente, soltos o dedos... palavras que saem sem parar
que me occorem livres soltas... mais rápidas do que as minhas mãos conseguem teclar
Imagens das torrentes de água, livres, fortes...
Da ventania que sopra e leva todos os pensamentos...
pedaços de desgostos de problemazinhos...
Pequenos desvanecem-se na força das águas, na fúria do céu
que as empurra num vórtice de ar que se desloca livre!
A Luz branca no céu...
Iglo de luz com pequenas cercas de vapor
num jardim negro como a restante paisagem.
Desejos, curiosidades, de saber, de conhecer, de partilhar...
Discorro! Liberto a mente! Verborreia de palavras sem sentido...
Será? Emoções que partilho com a tela que não me saiem para ninguém!
Porque não há um Alguém! Que as compreenda, que as beba
que as desfrute, que contra ataque, que me atire outras
que me encante que me ilumine que interesse...
Discorro! Liberto a mente escrevo sem pensar e no fim...
São palavras que simplesmente sairam de mim!
que me occorem livres soltas... mais rápidas do que as minhas mãos conseguem teclar
Imagens das torrentes de água, livres, fortes...
Da ventania que sopra e leva todos os pensamentos...
pedaços de desgostos de problemazinhos...
Pequenos desvanecem-se na força das águas, na fúria do céu
que as empurra num vórtice de ar que se desloca livre!
A Luz branca no céu...
Iglo de luz com pequenas cercas de vapor
num jardim negro como a restante paisagem.
Desejos, curiosidades, de saber, de conhecer, de partilhar...
Discorro! Liberto a mente! Verborreia de palavras sem sentido...
Será? Emoções que partilho com a tela que não me saiem para ninguém!
Porque não há um Alguém! Que as compreenda, que as beba
que as desfrute, que contra ataque, que me atire outras
que me encante que me ilumine que interesse...
Discorro! Liberto a mente escrevo sem pensar e no fim...
São palavras que simplesmente sairam de mim!
Frio
Frio! Nunca senti muito o frio.
Sempre descuidado, mal agasalhado... nunca me incomodou.
Mas agora sinto-o!
Mais do nunca, cada brisa, cada arrepio em cada centímetro do meu corpo.
Parece estar cá dentro! Sempre! Não me larga, sinto-o!
Só o afugento usando todas as forças...
Corro! Salto! levanto, pedalo!
Por momentos liberto-me, mas logo volta...
regressa, Sinto-o!
Como anseio!... Um quentinho, uma pequena chama
que se acenda cá dentro! Que leve este frio, esta ventania!
Como desejo!... Um calor intenso, uma chama imensa
que me traga quente, no meio do frio que há lá fora.
Mas o frio continua... cá dentro, arrepio-me!
Espero o calor, procuro o fogo... vou aguentando...
o Frio!
Sempre descuidado, mal agasalhado... nunca me incomodou.
Mas agora sinto-o!
Mais do nunca, cada brisa, cada arrepio em cada centímetro do meu corpo.
Parece estar cá dentro! Sempre! Não me larga, sinto-o!
Só o afugento usando todas as forças...
Corro! Salto! levanto, pedalo!
Por momentos liberto-me, mas logo volta...
regressa, Sinto-o!
Como anseio!... Um quentinho, uma pequena chama
que se acenda cá dentro! Que leve este frio, esta ventania!
Como desejo!... Um calor intenso, uma chama imensa
que me traga quente, no meio do frio que há lá fora.
Mas o frio continua... cá dentro, arrepio-me!
Espero o calor, procuro o fogo... vou aguentando...
o Frio!
O rapaz e a lua...
Hoje ao chegar a casa olhei para o céu... a lua esboçou-me um sorriso, feliz sorri de volta, senti que estavámos o dois ali divertidos eu e a lua!
Mas logo ela se escondeu de novo por entre as nuvens e o meu sorriso também fugiu...
Porque te escondes lua? Sei que estás a aí... a sorrir, escondida! Talvez para outros que te olham para lá das nuvens...
Não te quero só para mim! Não te quero roubar do céu, nem que sorrias sempre!
Anda mostra-te! Aparece! Vem mostrar-me um sorriso!
Limpa por alguns instantes as nuvens do céu...
E eu te enviarei um sorriso, para acrescentar ao teu brilho...
e juntos vamos ficar os dois, divertidos, por uns instantes eu e tu. O rapaz e a lua...
Mas logo ela se escondeu de novo por entre as nuvens e o meu sorriso também fugiu...
Porque te escondes lua? Sei que estás a aí... a sorrir, escondida! Talvez para outros que te olham para lá das nuvens...
Não te quero só para mim! Não te quero roubar do céu, nem que sorrias sempre!
Anda mostra-te! Aparece! Vem mostrar-me um sorriso!
Limpa por alguns instantes as nuvens do céu...
E eu te enviarei um sorriso, para acrescentar ao teu brilho...
e juntos vamos ficar os dois, divertidos, por uns instantes eu e tu. O rapaz e a lua...
Leve momento de dúvida
Às vezes gostava mesmo de saber o que se me vai deparar no futuro.
Não em concreto, com pormenores...
Mas ter a certeza de que a oportunidade ainda vai surgir e não é uma das que já foram desperdiçadas...
Mas não é assim, não podemos saber!...Felizmente a vida tem tendência a compensar-me, por isso vou estando atento e optimista...
E como veio... assim parte... um leve momento de dúvida.
Não em concreto, com pormenores...
Mas ter a certeza de que a oportunidade ainda vai surgir e não é uma das que já foram desperdiçadas...
Mas não é assim, não podemos saber!...Felizmente a vida tem tendência a compensar-me, por isso vou estando atento e optimista...
E como veio... assim parte... um leve momento de dúvida.
Embeleza-se a Estrada
Abrem-se me os olhos... vejo beleza no meio de nada...vejo os círculos que se desenham no meio do alcatrão sujo... numa sinfonia geométrica de água.
Vejo o cinzento, o branco e o azul... que dançam no céu por entre cortinas de chuva.
Vejo o raio de sol que pela janela me ilumina a mesa. Os reflexos dourados, que me aquecem que me saciam...
Abrem-se me os olhos... tenho sede de vida... fome de emoção, que me abre os olhos e me faz olhar para lá da razão...
Sinto cheiros, oiço sons... bebo tudo o que me rodeia, alimento-me de tudo o que posso...procuro e encontro maravilhosos alguéns aqui e ali... quero vida... sorrir e fazer sorrir, conversas... abraços, gargalhadas.
Abençoada fome! Maravilhosa sede! Abrem-se me os olhos... embeleza-se a estrada...
Vejo o cinzento, o branco e o azul... que dançam no céu por entre cortinas de chuva.
Vejo o raio de sol que pela janela me ilumina a mesa. Os reflexos dourados, que me aquecem que me saciam...
Abrem-se me os olhos... tenho sede de vida... fome de emoção, que me abre os olhos e me faz olhar para lá da razão...
Sinto cheiros, oiço sons... bebo tudo o que me rodeia, alimento-me de tudo o que posso...procuro e encontro maravilhosos alguéns aqui e ali... quero vida... sorrir e fazer sorrir, conversas... abraços, gargalhadas.
Abençoada fome! Maravilhosa sede! Abrem-se me os olhos... embeleza-se a estrada...
Acasos
Como seria se a série de acasos que nos traz até a este hoje, fosse ligeiramente diferente?
Somo os que somos, e em certa medida fazemos o nosso futuro. Sim, se o procurarmos... se perseguirmos o que queremos, se mantivermos os nossos valores.
Mas quem nunca soltou um "o que seria se...?".
Serei com certeza o produto das minhas convicções, do íntimo do meu ser, da minha alma da minha genética. Mas trabalharia onde trabalho? Seria mais feliz? Será que já alguma vez encontrei o verdadeiro Amor? Terei passado ao lado de grandes amigos?
Cheguei hoje aqui a este gabinete, por uma serie de acasos.. tropecei neles na minha busca por ser bom em algo.
Poderia nunca ter sabido da oportunidade, se a vida não me tivesse aproximado daquele amigo.
Poderia não ter vivido aquela paixão se o acaso não me tivesse colocado naquele sitio onde a encontrei. Poderia ter outros amigos se tivesse estudado noutra faculdade...
enfim... acasos!
Espero os próximos acasos da vida... o que será que me trazem? Espero ter a coragem de não os deixar fugir... de os explorar, alguns serão simples acasos, mas outros... oportunidades.
Somo os que somos, e em certa medida fazemos o nosso futuro. Sim, se o procurarmos... se perseguirmos o que queremos, se mantivermos os nossos valores.
Mas quem nunca soltou um "o que seria se...?".
Serei com certeza o produto das minhas convicções, do íntimo do meu ser, da minha alma da minha genética. Mas trabalharia onde trabalho? Seria mais feliz? Será que já alguma vez encontrei o verdadeiro Amor? Terei passado ao lado de grandes amigos?
Cheguei hoje aqui a este gabinete, por uma serie de acasos.. tropecei neles na minha busca por ser bom em algo.
Poderia nunca ter sabido da oportunidade, se a vida não me tivesse aproximado daquele amigo.
Poderia não ter vivido aquela paixão se o acaso não me tivesse colocado naquele sitio onde a encontrei. Poderia ter outros amigos se tivesse estudado noutra faculdade...
enfim... acasos!
Espero os próximos acasos da vida... o que será que me trazem? Espero ter a coragem de não os deixar fugir... de os explorar, alguns serão simples acasos, mas outros... oportunidades.
Percorri tuas páginas
Percorri tuas páginas... caminho de palavras
Passei pela praia, pelo mar
Havia sonhos, tranquilidade... amor.
Às vezes solidão, descontentamento
e até alguma dor...
Mas sempre a alma de quem encontra alento
De quem não precisa procurar.
De quem encontra num simples momento,
na praia à beira do mar..
Conforto reflexão... a felicidade de um instante
Aquilo que as vezes...
Julgamos tão distante.
Percorri tuas páginas... caminho de palavras
Subi ás montanhas que roçam o céu
Olhei pelas entrelinhas vi a tua alma...
Espreitando debaixo do véu...
Como amou, como é capaz de amar
Como deseja... sonha, sente...
Como é maior que qualquer lugar
Generosa... eloquente.
Percorri tuas páginas... caminho de palavras
Desci ás profundezas escuras
Onde a luz se parece extinguir
Onde pairam dúvidas, incertezas, amarguras
Saudade desilusão...
Onde nunca queremos ir!
Mas onde tiveste sempre a luz
Que há dentro do teu Coração.
Percorri tuas páginas... caminho de palavras
Cheguei a campos verdejantes
Encontrei uma menina, mulher
De sonhos e sorrisos contagiantes
Que sabe o pensa e o que não quer...
Que se dá, num sorriso, numa conversa
Sabe o valor de um olhar,
O sentimento de um silêncio,
O valor da simples presença.
Percorri tuas páginas... caminho de palavras
Caminho incompleto e inacabado...
Continua a ser traçado...
Por onde vai passar não é importante...
Traça-o com o mesmo lápis
E continuará...
a ser belo... emocionante!
Passei pela praia, pelo mar
Havia sonhos, tranquilidade... amor.
Às vezes solidão, descontentamento
e até alguma dor...
Mas sempre a alma de quem encontra alento
De quem não precisa procurar.
De quem encontra num simples momento,
na praia à beira do mar..
Conforto reflexão... a felicidade de um instante
Aquilo que as vezes...
Julgamos tão distante.
Percorri tuas páginas... caminho de palavras
Subi ás montanhas que roçam o céu
Olhei pelas entrelinhas vi a tua alma...
Espreitando debaixo do véu...
Como amou, como é capaz de amar
Como deseja... sonha, sente...
Como é maior que qualquer lugar
Generosa... eloquente.
Percorri tuas páginas... caminho de palavras
Desci ás profundezas escuras
Onde a luz se parece extinguir
Onde pairam dúvidas, incertezas, amarguras
Saudade desilusão...
Onde nunca queremos ir!
Mas onde tiveste sempre a luz
Que há dentro do teu Coração.
Percorri tuas páginas... caminho de palavras
Cheguei a campos verdejantes
Encontrei uma menina, mulher
De sonhos e sorrisos contagiantes
Que sabe o pensa e o que não quer...
Que se dá, num sorriso, numa conversa
Sabe o valor de um olhar,
O sentimento de um silêncio,
O valor da simples presença.
Percorri tuas páginas... caminho de palavras
Caminho incompleto e inacabado...
Continua a ser traçado...
Por onde vai passar não é importante...
Traça-o com o mesmo lápis
E continuará...
a ser belo... emocionante!
Teatro à beira mar
Ontem, apeteceu-me o mar.. Saí meio sem destino, mas rumo ao oeste, ao sol, ao mar. Sozinho, cansado da manhã desportiva, procurando algo... sei saber bem o quê.
Entro numa pequena praia destas aqui ao lado que me habituei a ter por perto desde que nasci, subo curioso sobre como estará o mar, penso se amanhã dará para surfar enquanto subo fazendo ranger as tábuas sob o meu peso.
Chego..., e ele lá está, á minha espera. Parece um espelho... perfeito!
O horizonte está límpido, a cidade e o cabo parecem estar ali ao pé como moldura de uma tela como cortinas de um palco.
Um levissíma brisa fresca, provoca-me um arrepio, mata-me a sede, aconchega-me...
Sinto um leve calor, é o sol! Está ali! Pronto! Á minha frente... a cena está pronta e ele prepara-se para actuar.
Procuro um lugar, sinto-me numa tela, num cenário, num espectáculo para o qual tudo está montado, sento-me num pequeno tronco... Começa a música, um cantarolar tímido, do mar que de tão calmo beija a areia com suavidade, em bequenos beijos de criança.
Oiço o trinar de um grilo..., ligam-se as luzes... holofotes cor de fogo que preenchem o Céu sob a linha do horizonte... Logo acima o Sol começa o seu bailado, vai descendo.. com suavidade. Desenha uma estrada de luz no espelho oceânico, as gaivotas dançam a seu lado como bailarinas á volta da "prima donna", um veleiro move-se lentamente por entre a faixa de fogo que enche cada vez mais o céu.
A brisa vai ficando mais fresca, mas de tão leve mal se sente, o sol vai desaparecendo no horizonte, ... O céu está escarlate no horizonte e escurece, as luzes na cidade vão surgindo como pequenos pontos... Imagino as pessoas á volta delas, a cidade que se prepara para a noite.
O sol despede-se com uma última vénia... O meu coração aplaude, a cortina escura da noite, vai descendo, termina o espectáculo... termina o teatro á beira-mar.
Entro numa pequena praia destas aqui ao lado que me habituei a ter por perto desde que nasci, subo curioso sobre como estará o mar, penso se amanhã dará para surfar enquanto subo fazendo ranger as tábuas sob o meu peso.
Chego..., e ele lá está, á minha espera. Parece um espelho... perfeito!
O horizonte está límpido, a cidade e o cabo parecem estar ali ao pé como moldura de uma tela como cortinas de um palco.
Um levissíma brisa fresca, provoca-me um arrepio, mata-me a sede, aconchega-me...
Sinto um leve calor, é o sol! Está ali! Pronto! Á minha frente... a cena está pronta e ele prepara-se para actuar.
Procuro um lugar, sinto-me numa tela, num cenário, num espectáculo para o qual tudo está montado, sento-me num pequeno tronco... Começa a música, um cantarolar tímido, do mar que de tão calmo beija a areia com suavidade, em bequenos beijos de criança.
Oiço o trinar de um grilo..., ligam-se as luzes... holofotes cor de fogo que preenchem o Céu sob a linha do horizonte... Logo acima o Sol começa o seu bailado, vai descendo.. com suavidade. Desenha uma estrada de luz no espelho oceânico, as gaivotas dançam a seu lado como bailarinas á volta da "prima donna", um veleiro move-se lentamente por entre a faixa de fogo que enche cada vez mais o céu.
A brisa vai ficando mais fresca, mas de tão leve mal se sente, o sol vai desaparecendo no horizonte, ... O céu está escarlate no horizonte e escurece, as luzes na cidade vão surgindo como pequenos pontos... Imagino as pessoas á volta delas, a cidade que se prepara para a noite.
O sol despede-se com uma última vénia... O meu coração aplaude, a cortina escura da noite, vai descendo, termina o espectáculo... termina o teatro á beira-mar.
Imerso
Há dias assim.
Por estes dias estou mergulhado no mar, uma onda envolve-me e arrasta-me para o fundo. Já sem forças, desespero por algo onde me agarrar. Debato-me! Quero manter-me à superficie. Estou cansado, Desisto! Respiro fundo e... fico, imerso... Assim estou, á espera que a onde acabe de me levar ao fundo. Deixo-me ir... A onda vai trazer-me á tona, confio nela! É mais poderosa do que eu e acaba sempre por fazê-lo. Deixo que me guie! Vai levar-me ao fundo, e no momento certo trazer-me à superficie mais á frente, a flutuar...
Por estes dias estou mergulhado no mar, uma onda envolve-me e arrasta-me para o fundo. Já sem forças, desespero por algo onde me agarrar. Debato-me! Quero manter-me à superficie. Estou cansado, Desisto! Respiro fundo e... fico, imerso... Assim estou, á espera que a onde acabe de me levar ao fundo. Deixo-me ir... A onda vai trazer-me á tona, confio nela! É mais poderosa do que eu e acaba sempre por fazê-lo. Deixo que me guie! Vai levar-me ao fundo, e no momento certo trazer-me à superficie mais á frente, a flutuar...
Yes We Can!
Leio os jornais nesta pausa para o lanche. A sensação de dia histórico não pode deixar de se notar.
Multidões a vibrar com uma vitória política, imagens de vibração colectiva por partes de povos que não tinham direito a escolher e ainda assim gritam o nome do vencedor.
Obama não será o salvador do mundo, não creio sequer que possa mudar significativamente a política dos EUA. Mas há algo que retenho, a sede do povo!
A sede por um guia, por algo que faça sentido, a sede de justiça, de voz. O mundo está a mudar, parece ser o fim do capitalismo selvagem da sociedade de consumo que se está a consumir a ela própria. As ideias de Obama não são claras, mas os motivos da sua vitória são-o. O desejo de mudança! Vivemos num mundo que começa a só agradar a um conjunto cada vez menor de priveligiados, os outros esses vibram com a esperança na mudança. Que mudança? essa é outra questão. Mas que este desejo parece imparável não tenho dúvidas. O simbolo maior da sociedade actual deu o primeiro sinal.
Obama tem o valor do carisma, da liderança, fala ao coração, e teve o mérito de mobilizar, esperemos que faça o melhor com isso.
Para já fica o Slogan, pensado pelos génios do marketing que construiram a imagem Obama, mas que sempre me disse muito. Na minha vida sempre respondi aos desafios... Yes I Can!
Por isso não basta queixarmo-nos. Temos de participar, de discutir de nos informar, votar, exigir, criticar, propôr... Em cada casa, cada empresa, cada país, só assim se pode mudar.
E a quem acha que não somos capazes... a resposta
Yes We Can!
Multidões a vibrar com uma vitória política, imagens de vibração colectiva por partes de povos que não tinham direito a escolher e ainda assim gritam o nome do vencedor.
Obama não será o salvador do mundo, não creio sequer que possa mudar significativamente a política dos EUA. Mas há algo que retenho, a sede do povo!
A sede por um guia, por algo que faça sentido, a sede de justiça, de voz. O mundo está a mudar, parece ser o fim do capitalismo selvagem da sociedade de consumo que se está a consumir a ela própria. As ideias de Obama não são claras, mas os motivos da sua vitória são-o. O desejo de mudança! Vivemos num mundo que começa a só agradar a um conjunto cada vez menor de priveligiados, os outros esses vibram com a esperança na mudança. Que mudança? essa é outra questão. Mas que este desejo parece imparável não tenho dúvidas. O simbolo maior da sociedade actual deu o primeiro sinal.
Obama tem o valor do carisma, da liderança, fala ao coração, e teve o mérito de mobilizar, esperemos que faça o melhor com isso.
Para já fica o Slogan, pensado pelos génios do marketing que construiram a imagem Obama, mas que sempre me disse muito. Na minha vida sempre respondi aos desafios... Yes I Can!
Por isso não basta queixarmo-nos. Temos de participar, de discutir de nos informar, votar, exigir, criticar, propôr... Em cada casa, cada empresa, cada país, só assim se pode mudar.
E a quem acha que não somos capazes... a resposta
Yes We Can!
Pedaços de Alguém
Encontro pedaços... Pedaços de alguém!
componho, arranjo, disponho, relaciono...
Viajo por eles! Ás vezes com sofreguidão, outras com calma...
Encontro pedaços..Pedaços de Alma!
componho, arranjo, disponho, relaciono...
Não sei onde estou! Que mundo é este? Quero saber!
Encontro pedaços... Pedaços de Ser!
componho, arranjo, disponho, relaciono...
Vejo sensações, opiniões, a partilha de um momento...
Encontro pedaços... Pedaços de Sentimento!
componho, arranjo, disponho, relaciono...
É livro sem capa, é pintura sem moldura.
Encontro pedaços... Pedaços de Ternura.
componho, arranjo, disponho, relaciono...
Não sei o que faz, não sei de onde vem...
Sei apenas a beleza dos pedaços deste Alguém!
componho, arranjo, disponho, relaciono...
Viajo por eles! Ás vezes com sofreguidão, outras com calma...
Encontro pedaços..Pedaços de Alma!
componho, arranjo, disponho, relaciono...
Não sei onde estou! Que mundo é este? Quero saber!
Encontro pedaços... Pedaços de Ser!
componho, arranjo, disponho, relaciono...
Vejo sensações, opiniões, a partilha de um momento...
Encontro pedaços... Pedaços de Sentimento!
componho, arranjo, disponho, relaciono...
É livro sem capa, é pintura sem moldura.
Encontro pedaços... Pedaços de Ternura.
componho, arranjo, disponho, relaciono...
Não sei o que faz, não sei de onde vem...
Sei apenas a beleza dos pedaços deste Alguém!
Cheiro a Inverno
Sexta á noite saio do ginásio cheira a Inverno! Não sei dizer o que é nem defini-lo mas existe, e não, não é o cheiro a terra molhada das primeiras chuvas, é diferente! Já o senti muitas vezes quando está frio e seco, especialmente de noite. Associo-o ás lareiras, ao cheiro dos cozinhados, ao orvalho, a plantas e Madeira. O frio parece encorpar o aroma e há uma sensação que me invade... faz-me sentir vivo, lembra-me noites de Natal, castanhas, chocolate quente, conversas aconchegadas no calor de uma lareira, as ruas iluminadas da minha Lisboa e as casas com luz á janela e fumo nas chaminés da aldeia. Esboço um sorriso, fecho o casaco, esqueço os problemas e penso no jantar á minha espera afinal estou vivo e Cheira a Inverno!
Halloween
Amanhã é dia de Halloween. Até aos meus 20 anos era raro esta data ser notada. E porquê? Porque antes era a véspera do dia de todos os Santos ou simplesmente o feriado dos Santos, uma mera festa católica. A principais tradições portuguesa ligada ao dia? Visitar e compor com arranjos florais as campas de familiares e dar uma pequena oferta a afilhados de Baptismo.
Amanhã no entanto em Portugal vai haver mascarados, festas temáticas, e montras cheias de bruxas, vampiros e afins, uma autêntica festa temática
Conclusão?
Abençoada Indústria Cinematográfica!!!
Não consigo deixar de pensar o que os Santos populares se poderiam tornar se fossem festejados nos EUA. Já estou a ver alemães, japoneses, chineses com montras cheias de balões, martelinhos, e manjericos. As séries fariam episódios especiais com os diálogos todos em forma de quadra popular. Estão a ver o Doutor House a dizer: "All pacients lie. This one I can´t diagnose.. That´s why he is going to die" enquanto dá com a sua bengala tranformada em martelinho na cabeça dos colegas? Em poucos anos seria posivel comer caldo verde e sardinha assada em qualquer canto do mundo.
Ó Obama se ganhares isso toca a instituir todas as festas do mundo no Estados Unidos! Acaba-se a crise e todos ficamos a saber de boas desculpas para nos divertirmos que é o que a malta precisa, e o economia agradece.
Amanhã no entanto em Portugal vai haver mascarados, festas temáticas, e montras cheias de bruxas, vampiros e afins, uma autêntica festa temática
Conclusão?
Abençoada Indústria Cinematográfica!!!
Não consigo deixar de pensar o que os Santos populares se poderiam tornar se fossem festejados nos EUA. Já estou a ver alemães, japoneses, chineses com montras cheias de balões, martelinhos, e manjericos. As séries fariam episódios especiais com os diálogos todos em forma de quadra popular. Estão a ver o Doutor House a dizer: "All pacients lie. This one I can´t diagnose.. That´s why he is going to die" enquanto dá com a sua bengala tranformada em martelinho na cabeça dos colegas? Em poucos anos seria posivel comer caldo verde e sardinha assada em qualquer canto do mundo.
Ó Obama se ganhares isso toca a instituir todas as festas do mundo no Estados Unidos! Acaba-se a crise e todos ficamos a saber de boas desculpas para nos divertirmos que é o que a malta precisa, e o economia agradece.
Happy Halloween!!! (Feliz dia de Todos-os-Santos, simplesmente não soa tão bem).
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